O Instituto Nacional de Educação Especial (INEE), órgão tutelado pelo Ministério da Educação, está a realizar visitas de campo, nas províncias de Malanje, Cuanza Norte e no município da Quiçama, para avaliar e diagnosticar a real situação da educação especial orientada para inclusão escolar.
A equipa de campo está a elaborar o levantamento da organização dos serviços de educação especial, as principais linhas de trabalho utilizadas pelos professores, o perfil do professor de atendimento educativo especializado, bem como os principais constrangimentos, dificuldades e barreiras que impedem o pleno desenvolvimento da educação especial inclusiva.
Nestas visitas, o INEE está a recolher várias informações, desde as iniciativas de trabalho para o público-alvo da educação especial e a aplicação de elementos dinamizadores para os alunos com necessidades especiais.
Nalguns locais visitados, os técnicos do INEE sinalizaram alguns maus exemplos para a educação especial, como a rejeição de directores de escolas, em matricular, no ensino primário e primeiro ciclo, alunos com deficiências, bem como dificuldades dos professores em aceitar trabalhar com alunos com deficiências, alegando a falta de conhecimento sobre educação especial inclusiva.
Para suprir a necessidade formativa e criar a cultura de inclusão escolar, este instituto vai realizar acções práticas, para munir os gestores escolares e professores com conhecimentos sobre o direito de acesso, participação e permanência escolar, das crianças e alunos com deficiência.
O Instituto Nacional de Educação Especial espera, desta forma, minimizar as barreiras e constrangimentos que impedem o processo de inclusão escolar dos alunos com deficiências, nas zonas acima referenciadas.